A ex-deputada federal e vice-presidente nacional do Solidariedade se saiu muito bem na pesquisa Datafolha, amplamente divulgada na mídia quando teve seu nome testado para uma das vagas ao Senado Federal. Em um dos cenários, Marília Arraes aparece com 40%, número bastante significativo.
É lógico que isso deve mais ao recall de ter participado de eleições nos anos de 2020 e 2022 quando disputou a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado. Perdeu em ambas.
No entanto, a vida partidária de Marília não foi da maneira que ela esperava. O PT, partido ao qual ela estava filiada, priorizou alianças com o PSB e não a lançou ao Governo em 2018 e nem tampouco em 2022 quando teve que trocar de legenda e ir para o Solidariedade. Na época, o PT a queria disputando o Senado na chapa da Frente Popular.
Agora, bem diferente, Marília tem o controle do seu partido, o Solidariedade e não sofreria nenhuma objeção pela legenda. Falta-lhe no entanto apoio dentro da própria Frente Popular já que dentro de seu campo político existem nomes fortes e bons que também podem ir para disputa pra valer como é o caso de Humberto Costa, Silvio Costa Filho, Eduardo da Fonte e Miguel Coelho. Todos estes seguem recebendo inúmeros apoios pelo interior.
De chegada
O currículo de Marília Arraes em disputas majoritárias não é muito bom. Tanto em 2020 quanto em 2022, ficou bem abaixo dos percentuais que indicavam as pesquisas. Logo, os números apresentados sempre deixam os analistas com pé atrás com toda essa expectativa.
Atropelo
Em 2022, Danilo Cabral chegou a conversar com Marília para fechar uma composição e assim não dividir o campo progressista que apoiava Lula. Não adiantou e Marília não arredou o pé de disputar o Governo. Naquele ano, o PT queria a companheira disputando o Senado ao lado de Danilo.
Animado
Sileno Guedes está animado com os números das pesquisas que mostram João Campos liderando para o Governo. "João nem disse ainda que é candidato, nem andou pelos municípios e mesmo assim já venceria a eleição no primeiro turno" pontuou.
MDB
O MDB estadual sofreu um novo revés ontem. Em decisão de primeira instância, a convenção que havia escolhido Raul Henry para comandar o diretório estadual foi anulado. A ação foi vista como uma vitória do grupo comandado pelo senador Fernando Dueire e pelo deputado estadual Jarbas Filho.
Recurso
Em nota, o MDB estadual disse que vai recorrer da decisão e disse que "todas as regras da disputa seguiram as normas do estatuto do partido e foram aceitas pelas duas chapas envolvidas no pleito, com a coordenação da Direção Nacional do MDB".
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