Destino partidário, só depois das federações
Alguns deputados federais de Pernambuco que pretendem concorrer à reeleição em 2026 não decidirão ainda o caminho partidário. Vão aguardar logo qual será o resultado das inúmeras fusões e federações que estão se organizando na capital federal do país. É o caso, por exemplo, do deputado federal Túlio Gadêlha que está filiado a Rede mas a conjuntura interna da legenda não o deixa nem confortável e nem tampouco feliz.
O caminho natural de Gadelha seria o PDT. Mas nem sempre o natural é o ideal para o parlamentar. É que desde junho deste ano o prefeito João Campos que preside nacionalmente o PSB vem conversando com alguns partidos para montar uma federação forte para às eleições de 2026. Um deles, é o PDT.
Se a federação entre o PSB e o PDT der certo, Tulio Gadelha deverá procurar outro destino partidário já que faz parte da base de apoio da governadora Raquel Lyra de quem é um fiel aliado desde o segundo turno da eleição de 2022.
Pisando devagar
A decisão por uma federação partidária não é algo que cai do céu e que se resolve da noite para o dia. Isso porque a validade de uma federação é de 4 anos e envolve duas eleições: a de 2026 e a de 2028. Outra proposta sem viabilidade é uma frente de esquerda que uniria o PT, PCdoB, PV, PSOL, Rede, PSB e PDT.
Disputas
Essa federação não se sustenta tendo em vista que tanto o PSOL, quanto o PSB sempre investem em diversas candidaturas para as Prefeituras que nem sempre são as mesmas onde o PT está. Uma entre estas, é São Paulo.
Mudou de ideia?
No início do ano, o deputado federal Guilherme Uchoa Junior acenou com a possibilidade de deixar o PSB e disputar a eleição de 2026 por outra legenda. No entanto, o deputado não deu mais um pio sobre o assunto. Será que mudou de opinião?
Centro demais
A posição política com forte viés de esquerda pode ser um empecilho para Tulio Gadelha disputar sua reeleição pelo PSD da governadora Raquel Lyra. O parlamentar elogiou a ida da gestora para o partido dizendo que foi sem dúvida alguma um gesto dela ao presidente Lula. No entanto, como o partido tem hoje nomes ligados a direita, fica difícil imaginar Tulio Gadelha seguindo este caminho.
No aguardo
Outro deputado que aguarda a movimentação e o destino das federações partidárias é Clodoaldo Magalhães que atualmente está não apenas filiado mas comandando o PV. Em seu primeiro mandato de deputado federal e aliado da governadora Raquel Lyra, Clodoaldo observa às movimentações não apenas em Brasília mas também em nível estadual. Para ele sim uma filiação ao PSD cairia como uma luva apesar de suas pautas progressistas.
Silvinho Silva, editor do Blog
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