A hipocrisia de aliados de João Campos com nomeações do Governo de Pernambuco

A hipocrisia segue rolando solta entre aliados do prefeito do Recife, João Campos (PSB), tanto nos bastidores quanto em comentários em publicações nas mídias sociais.

Apesar de neste mês de janeiro o prefeito ter apresentado e aprovado um projeto de lei que aumenta o número de cargos comissionados e funções gratificadas no município que foi sancionado no mesmo dia pelo gestor, às críticas de "aliados" do prefeito não param com pouco mais de 30 nomeações de lideranças políticas de Pernambuco que foram convidadas pelo Governo Raquel Lyra para contribuir com a gestão.

Esqueceram completamente que nomes como Ana Célia (Surubim) e Vinicius Castello (Olinda) estão despachando na Prefeitura do Recife sem terem dado um único voto sequer ao prefeito, para ficar apenas nestes.

Segundo o G1, até o mês passado, de acordo com o Portal da Transparência, o Recife tinha 3.125 servidores "extra quadro", que são aqueles que não integram quadro próprio da gestão. A nova lei prevê que a cidade passe a contar com 3.906 servidores comissionados e com função gratificada a partir de janeiro. Ou seja, um aumento de 25%. De acordo com a Secretaria de Administração, os gastos com a adequação da estrutura administrativa chegam a R$ 65.968.490,46.

Entre os cargos que tiveram os quadros ampliados, está o de Titular de Órgão ou Entidade Superior, ocupado por chefes de órgãos e unidades como gabinetes, procuradorias e coordenadorias. Com a nova lei, o número de servidores nessa função subiu de 13 para 22 em comparação com a última reforma administrativa, realizada em dezembro de 2020.

A remuneração desses cargos também aumentou, passando de R$ 17 mil para R$ 23 mil. Assim, as despesas com esse tipo de função vão crescer de R$ 221 mil para R$ 506 mil, um incremento de 56%.

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