Em 2024, o então candidato a prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, estava sofrendo o pão que o diabo amassou para conseguir se eleger prefeito da cidade. Era o candidato de uma gestão reprovada pela população e via seu nome cada vez mais sem chances de vitória. Foi aí que veio uma luz: se aliar a um jovem prefeito da cidade vizinha do Recife, que tinha uma forte influência no eleitorado de Camaragibe. Diego não foi o candidato da ex-prefeita Nadegi Queiroz. Ele passou a ser o candidato do prefeito do Recife, João Campos, na cidade de Camaragibe.
João fez o que pode. O convidou para ir até o Recife. Gravou vídeos para a sua campanha e autorizou o uso de sua imagem na campanha de Diego. Além disso, o prefeito recifense pediu ao vereador Paulo André e também a Ednaldo Moura para retirarem suas pré-candidaturas e colocou o PSB no palanque de Diego Cabral. O vereador Paulo André chegou a abrir mão da indicação da vaga de vice na chapa de Diego. Se gratidão é uma dívida que não prescreve, a ingratidão é a pior coisa que existe na política.
Hoje, Diego Cabral é um dos maiores cabos eleitorais da governadora Raquel Lyra na cidade de Camaragibe e também na região metropolitana. Simplesmente, o prefeito de Camaragibe traiu quem o apoiou para que chegasse na Prefeitura e obtivesse sucesso em sua caminhada.
A política tolera a traição, mas jamais perdoa um traidor. Quem agiu assim em épocas passadas, pagou amargamente sofrendo sérias derrotas nas urnas. Possivelmente, este poderá ser o destino do prefeito de Camaragibe.
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