Em entrevista Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (30), Freire afirmou que a “esquerda mais tradicional está perdida no passado”. Para ele, é necessário abrir caminho para a consolidação de uma “esquerda mais moderna”, que discuta as mudanças observadas no mundo do trabalho de forma responsável.
“O PPS está tentando entender o que é ser de esquerda neste mundo moderno. Até porque a esquerda mais tradicional brasileira passou a ser uma força conservadora e até reacionária. Por exemplo, você tem uma discussão sobre o mundo do trabalho, que está se transformando revolucionariamente, com a automação, inteligência artificial e toda uma mudança acelerada”, colocou.
Para ele, Luciano Huck é um dos atores que pode representar esta renovação, assim como Alckmin e Doria. “Estivemos juntos com Geraldo Alckmin e João Doria, em São Paulo. O partido está aberto a discutir quem pode unificar este campo democrático para impedir aquilo que é antidemocrático no País, seja Bolsonaro como defensor de ditaduras e da tortura, seja o PT, com tudo isso que ele nos traz de péssimo legado”, destacou.
Noiva
Questionado sobre sua aproximação com Luciano Huck, Roberto Freire disse que, neste momento, o PPS “é como se fosse uma noiva”: “Nós é que fomos procurados por eles. Isso é muito bom". "Esse encontro se deu com o Huck. Mas ainda não tem nenhuma definição concreta sobre isso. Ainda não o convidamos para ser candidato a presidente e nem ele disse que seria candidato. Estamos conversando”, ressaltou.
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