PSD define detalhes da filiação da governadora Raquel Lyra

Veja - Há uma semana, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, já distribuía convites a aliados para a filiação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. A data escolhida era a próxima segunda-feira 10, mas o   local só foi divulgado nesta terça-feira 4. O horário marcado foi 18h55, no Recife Expo Center, local com capacidade para 1.500 pessoas.

Kassab já conversa com Raquel sobre uma ida ao PSD desde o ano passado, mas as negociações esfriaram diante de uma possibilidade de o PSDB, atual partido da governadora pernambucana, ser incorporado pela sigla de Kassab. A proposta, porém, foi rechaçada pelos tucanos, em especial, pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que poderia ter seu espaço reduzido na legenda, que conta com o o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, como principais quadros em Minas Gerais.

Com a saída de Lyra, o PSDB fica com apenas dois governadores. Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. O gaúcho tem dito a interlocutores que participará das negociações sobre o futuro do PSDB e, depois, irá definir os próximos passos da sua carreira. Isto é, se caminhará junto com os tucanos, que buscam alianças para sobreviver, ou procurará outra legenda.

A troca de partido é estratégica para os planos de Raquel Lyra em 2026. Ela pretende se reeleger e tem como principal adversário o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Com a ida ao PSD, a governadora pode se aproximar do presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, o que é interessante para as perspectivas eleitorais em Pernambuco. Ao contrário de outros estados, o PSD pernambucano é aliado do petista.


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