Enfim, chegou o dia que tantos brasileiros e brasileiras pediram nos últimos dois anos. A partir de amanhã, Michel Temer(MDB) será ex-presidente do Brasil. E não será por um processo de impeachment (vale lembrar que ele sofreu duas denúncias durante o seu governo) mas será pelo processo natural de sucessão presidencial. Temer estará no dia 1 de janeiro passando a faixa presidencial a um militar eleito pelo voto direto, escolhido por 57 milhões de brasileiros: Jair Messias Bolsonaro (PSL) subirá a rampa do Planalto, realizando o desejo de seus eleitores que desejaram vê-lo ser o presidente do Brasil, e também do pessoal da esquerda ao tirar do poder um presidente "não legítimo". Pelo menos, legítimo, Bolsonaro será!
Subirá a rampa do Planalto um capitão da reserva e um general. Segundo a Revista Sociedade Militar, o general Hamilton Mourão se inscreveu e se consagrou, sem necessidade de eleições (por aclamação), como novo presidente do Clube Militar.Filiou-se ao PRTB e ingressou na política, sendo candidato eleito à vice-presidência da República na chapa de Jair Bolsonaro. Já o presidente eleito é um militar da reserva, político e presidente eleito do Brasil. Filiado ao Partido Social Liberal (PSL), foi deputado federal por sete mandatos entre 1991 e 2018, sendo eleito através de diferentes partidos ao longo de sua carreira. Seu irmão Renato Bolsonaro e três de seus filhos também são políticos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PSC), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PSL e comandante da legenda no estado) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São Paulo também pelo PSL).
A partir de amanhã, o comando do País voltará de uma certa forma aos militares, desta vez eleitos pela vontade soberana da população brasileira.
Cargos - Segue indefinida a situação dos cargos das diretorias de órgãos federais no estado de Pernambuco. Segundo informações os ministros se debruçarão sobre estas após os dez primeiros dias do governo. Chegou a ser ventilada a hipótese de Luciano Bivar indicar os cargos da Fundaj, no entanto, de acordo com algumas fontes o presidente deve avalizar cada uma das indicações.
Mágoas - O que se viu de políticos e de aliados decepcionados com Paulo Câmara após a escolha do secretariado não se dá para escrever em um livro. O choro é grande. Segundo um dos que foram ouvidos, resta saber o que vai sobrar dos "ossos" do governo. "Paulo era um na campanha, mudou totalmente" disse um dos que estão totalmente decepcionados com Paulo.
Já por outro lado - Se Paulo Câmara por um lado sofre com a fúria de aliados que prometem boicote nas votações da Assembleia Legislativa, por outro, tecem elogios diversos setores pelos nomes técnicos escolhidos pelo governador que toma posse de seu segundo mandato amanhã.
E que venha 2019 - Depois de um ano cheio de mudanças como 2018, eis que bate à porta o ano de 2019, para novos horizontes. Sempre é bom a gente ter um descanso né. Quero aqui agradecer os quase 1 milhão de acessos ao nosso Blog neste primeiro ano. Esperamos expandir cada vez mais, levando um jornalismo sério e dinâmico, formando a opinião do leitor e informando da melhor maneira. Estaremos de volta a todo o vapor dia 1 de janeiro às 15 horas.
Silvinho Silva
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