Eis que surge a Vaza Jato
A Lei é para todos. Esta frase foi dita e repetida contra Lula durante os últimos dois anos. "Se a lei é para todos, também é para Lula". Com o vazamento de troca de conversas pelo portal The Intercept entre o então Juiz Sérgio Moro e o Procurador Deltan Dallagnol e também com procuradores da lava jato onde se mostra que o julgador e os acusadores se auxiliavam diretamente e inclusive com o juiz Sério Moro dando opiniões como: "Não é muito tempo para ficar sem operação?".
Vamos a reportagem:
Intercept Brasil publicou ontem três reportagens explosivas mostrando discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato, coordenada pelo procurador renomado Deltan Dallagnol, em colaboração com o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, celebrado a nível mundial.
Produzidas a partir de arquivos enormes e inéditos – incluindo mensagens privadas, gravações em áudio, vídeos, fotos, documentos judiciais e outros itens – enviados por uma fonte anônima, as três reportagens revelam comportamentos antiéticos e transgressões que o Brasil e o mundo têm o direito de conhecer.
O material publicado hoje no Brasil também foi resumido em duas reportagens em inglês publicadas no Intercept, bem como essa nota dos editores do The Intercept e do The Intercept Brasil.
Caso seja comprovado que houve um certo "alinhamento" entre Moro e a força tarefa da Lava Jato os processos podem todos irem por água abaixo por algo que no mundo jurídico é conhecido por "suspeição". E não é algo a ser abafado e esquecido, mas esclarecido.
Não parou por aí
"Esse é apenas o começo do que pretendemos tornar uma investigação jornalística contínua das ações de Moro, do procurador Deltan Dallagnol e da força-tarefa da Lava Jato – além da conduta de inúmeros indivíduos que ainda detêm um enorme poder político e econômico dentro e fora do Brasil" diz o site do The Intercept.
Entrevistas de Lula
Em chats privados, procuradores reagiram indignados ao saber que ex-presidente falaria à Folha e celebraram quando ação do Partido Novo impediu a entrevista.Neles, os procuradores da força-tarefa em Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol, discutiram formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski porque, em suas palavras, ela “pode eleger o Haddad” ou permitir a “volta do PT” ao poder.
Veja a reportagem completa aqui:
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