Jaqueira: Marivaldo participa da despedida da Professora Aldenice

O Prefeito de Jaqueira, Marivaldo Andrade (PT), participou hoje da despedida da gestora do Colégio São Joaquim,Professora Aldenice um instituto da Santa Casa que é localizado na Usina Frei Caneca. 

A gestora deixa o cargo após a aquisição do tempo de contribuição e obter o direito de sua aposentadoria. O Prefeito agradeceu por toda dedicação da professora, e disse que "Professora Aldenice 
sua história faz parte da história de Jaqueira e os seus serviços prestados na área da educação jamais serão esquecidos".


Conheça a história do Colégio São Joaquim

Situado na cidade de Jaqueira/PE o educandário São Joaquim, tem uma das mais belas histórias. Na fronteira com o estado de Alagoas, a zona canavieira pernambucana era palco de batalha da chamada Cabanada. Em lados opostos, latifundiários disputavam a posse de terras com os índios, escravos fugitivos e pequenos agricultores. Temendo a falta de controle, o imperador, através do comando do General Pimenta, dono das terras que estavam em posição estratégica, instalou onde hoje é o São Joaquim, a colônia Militar Pimenteira. Até o fim dos embates em 1869, cerca de 7 mil soldados circulavam pelo local que ainda preserva, parcialmente, os alojamentos e as cavalariças, construídas no pátio do prédio principal.

Educação e abrigo para órfãos: Com o término das atividades militares, no final do século XIX, o prédio passou a servir à educação. Foi então instalado sob a tutela de Frades Capuchinhos, o colégio de órfãos da Santa Casa de Misericórdia. No local, crianças e adolescentes do sexo masculino em situação de abandono, passaram a ter acesso à educação e também a cursos profissionalizantes. Os antigos alojamentos dos soldados transformaram-se em oficinas de mercenária, tipografia, padaria, entre outros. Da época ainda restam algumas camas nos imensos alojamentos.


Os jovens eram submetidos à rígida disciplina, sendo os infratores castigados como era costume à época, com palmatórias ou mesmo o confinamento na “cafua” (um pequeno cômodo sem iluminação que até hoje existe). Em 1874, quando Barão de Lucena estava no governo da Província de Pernambuco, a instituição passou a funcionar como Colônia Agrícola Industrial Orfanológica Izabel, em homenagem a Princesa Isabel. É referente a este capítulo da história do prédio que persistem vários contos sobrenaturais como o padre sem cabeça, um fantasma que costumaria caminhar à noite por sobre o piso de madeira provocando barulhos, fazendo, inclusive, o sino do pátio tocar.

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