Recife: 2020 com sabor de 2022 para o PSB

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Passados os dias de Carnaval e iniciando a Quaresma em um dia que também é feriado estadual, a pauta política volta à tona e dessa vez envolvendo a família Campos e o Prefeito Geraldo Júlio além do deputado federal Felipe Carreras, ambos do PSB. O motivo seria o fato de que Geraldo Júlio quer indicar o socialista para a sua sucessão na Prefeitura e não o filho de Eduardo, o deputado federal João Campos. Não é à toa que Carreras encabeça uma luta pela não privatização do aeroporto do Recife. Ele necessita dos holofotes recifenses.

Já João Campos (PSB), atualmente, deputado federal em Brasília, é apenas mais um ilustre desconhecido. Alguns do PSB que defendem o seu nome para a Prefeitura acreditam que quem defendeu que João assumisse um mandato verdadeiramente errou feio. O menino sumiu do mapa e não fosse suas redes sociais ninguém saberia nada do seu trabalho. Mas vou aqui dar uma ajuda: João Campos é deputado federal pelo PSB de Pernambuco. 

Mas a pauta política que volta à tona é justamente a cadeira de prefeito do Recife. Pessoas ligadas a Renata Campos acreditam que o prefeito trabalha dia e noite para emplacar Carreras como seu sucessor e não João Campos. Não significa bem uma "briga política" mas uma "luta partidária". Afinal de contas, João sendo eleito prefeito traria alguma benefício para Geraldo Júlio, ou este último ficaria dependendo do apoio de João para uma futura indicação ao pleito de 2022. Vale lembrar uma coisa que eu já disse nesse blog: Renata Campos sonha dia e noite em ver chegar 2022 para que ela seja a primeira mulher governadora (caso eleita) de Pernambuco. Duvidam? Aguardem!

A luta pelo poder no Recife é grande. Felipe Carreras é Geraldo e João é Renata. Caso Carreras seja indicado e vença a disputa pela prefeitura, Geraldo Júlio será alçado tranquilamente ao posto de candidato a governador em 2022, até mesmo porque terá um aliado de peso para tal, caso Felipe vença o jogo. Já no  cenário em que seja João Campos, aí não! Terá que lutar muito dentro do próprio partido. 

A mãe de João Campos até hoje prefere "ajudar" o governo de longe, dos bastidores e não de frente, o que seria diferente caso ela entrasse na disputa em 2022. E para quem nunca mostrou disposição para tal, em 2018 já ficou bem diferente. Quem estava à frente nos maiores comícios de Paulo Câmara era ela.

Uma coisa é certa: O PSB precisa vencer ele mesmo, enfrentar os adversários internos que são verdadeiros monstros na política e também na politicagem. Depois disso, ver o que sobrou para enfrentar os adversários externos que não são poucos.

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