Candidato a deputado federal pela Frente Popular, presidente de Associação de Cabos e Soldados declara apoio a Armando

O candidato ao governo do Estado da coligação Pernambuco Vai Mudar, Armando Monteiro (PTB), recebeu, nesta quinta-feira (27), o apoio oficial do candidato a deputado federal pelo Partido Republicano Progressista (PRP) Albérisson Carlos, que é presidente da Associação de Cabos e Soldados e de Pernambuco (ACS). Mesmo sendo de um partido que integra a coligação do atual governador Paulo Câmara, Albérisson reafirmou o voto em Armando para dar um basta na insegurança que Pernambuco enfrenta e por acreditar que como governador o petebista dará mais atenção aos policiais e bombeiros militares.

“É fundamental essa valorização e o diálogo com a categoria. Nós vamos corrigir injustiças. O que aconteceu no passado, nós vamos virar a página e nós vamos inaugurar um novo tempo. Um primeiro compromisso é reexaminar as diferenças, o plano de cargo e carreiras, que é um elemento fundamental. Em suma, remuneração e as condições que são oferecidas aos policiais”, destacou Armando. Para o candidato a governador, garantir a segurança das pessoas será um dos seus desafios à frente do governo. Para isso, Armando vai criar o Comando Cidadão, vinculado diretamente ao gabinete do governador, implantando centrais de comando e inteligência e as patrulhas rurais.

“Sabemos do medo que a população de Pernambuco vive hoje e como os policiais estão desmerecidos pela atual gestão. Por isso, acredito que Armando vá olhar para esse problema de frente. Neste governo nós tivemos muita perseguição. Eles não quiseram ouvir a categoria, além de tirar direitos que são fundamentais para nós”, declarou o representante dos policiais. Segundo Albérisson, entre os problemas enfrentados pela categoria, estão o uso de coletes a prova de balas vencidos e a falta de material de comunicação. “O PM precisa utilizar o próprio celular para fazer chamadas de apoio”, acrescentou.

Albérisson foi perseguido e expulso do quadro militar após liderar as manifestações da Polícia Militar, em 2016, por melhores condições de trabalho. O candidato, que foi preso por conta das ações, ressaltou que foi o primeiro policial militar do Brasil a ser solto após uma audiência de custódia. Após três processos, ele foi expulso da corporação, mas recorreu à Justiça para ser reintegrado. Sobre o medo de sofrer mais represarias, o presidente da ACS afirmou que existe uma ata do seu partido, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), atestando que ele pode declarar apoio a qualquer candidato ao governo de Pernambuco.

(Blog Ponto de Vista)

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