A
grande pergunta que nos resta fazer diante do cenário que está sendo desenhado
com a eleição de 2018: Uma revanche entre Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro
(PTB). No entanto com um diferencial que já pode ser visto tranquilamente que é
a aliança do PT com o PSB. Ou seja, Paulo Câmara disputará a reeleição tendo
pela primeira vez na história ao seu lado Jarbas Vasconcelos e o PT, seja
Humberto ou João Paulo. Muitos apostam suas fichas numa candidatura de
Humberto, eu acredito mais ainda: Humberto puxará o tapete de João Paulo logo,
logo assim como fez com Marília Arraes. No mais a única coisa certa é a
presença de Jarbas como um dos candidatos a senadores da frente popular, que
será liderada por Lula, ou por quem o houver substituído.
Do
outro lado, a frente Pernambuco quer mudar que reúne PSDB, DEM, PTB dentre
outros, provavelmente virá com uma chapa um tanto quanto inusitada: Armando
Monteiro (PTB) irá para o sacrifício numa disputa contra Paulo Câmara, tendo
como vice o Ministro Fernando Filho. Como senadores ainda é um pouco difícil de
se fazer uma sondagem tendo em vista que os nomes cotados para tal: Mendonça
Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB) vêem como algo arriscado caso queiram realmente
trocar o certo: um mandato de deputado federal, por um de senador, o que
acreditam seria apertar demais o pé no acelerador. Alguns comentários tem sido levantado em
colocar para disputar uma cadeira de senador, o ex-prefeito de Jaboatão, Elias
Gomes (PSDB) no lugar de Bruno Araújo. A outra vaga está com uma noiva cobiçada
tanto pela Frente Popular como pela Pernambuco quer mudar: O voto dos
evangélicos. Leia-se aí, o deputado estadual André Ferreira (PSC) que colocou
seu nome como provável candidato ao senado e o PP do Pastor Cleiton Collins que
tem sido o nome preferencial do Palácio para a vaga de vice de Paulo Câmara.
Um
dos nomes lembrados para uma provável disputa ao senado federal é Silvio Costa
(Avante) que é ligadíssimo a Armando Monteiro, mas que não bate bem com a
“turma” que estaria acompanhando o senador. No entanto, nos bastidores, Silvio
Costa tem se mostrado muito descontente e desanimado com a aliança política do
PT com o PSB feita com às mãos do Presidente Lula de quem foi um árduo defensor
durante este período na Câmara Federal. A presença de Silvio Costa no palanque
da oposição seria um desmonte do discurso do PSB ao querer separar o grupo de
“Temer” do grupo de “Lula”. Ter alguém bastante ligado a Lula, como é o caso de
Silvio Costa no palanque de Armando com partidos de oposição traria um peso
mais leve num cenário de tamanhas incertezas eleitorais.
Enfim,
Caruaru, sede do grande encontro das oposições neste sábado mostrou ser a
capital não apenas do forró mas de decisões políticas importantes para o estado
como foi neste último final de semana. A promessa é do anúncio de apenas um
candidato a governador para enfrentar Paulo Câmara. E a depender de pesquisas
de opinião, este deverá ser Armando Monteiro, que já tem nome e história em
disputas majoritárias, tendo disputado o senado em 2010, o governo em 2014.
Aguardemos pois, os próximos capítulos da saga eleitoral pernambucana.
Silvio
é senador independente – O
deputado federal Silvio Costa tem dito a um grupo seleto de amigos que não será
candidato a senador nem pela frente popular e tão pouco pela oposição que está se
formando. Será candidato do Partido Avante que deverá se coligar para deputado
(estadual e federal) mas que não terá candidatura atrelada a nenhum governador,
embora seja eleitor de Armando.
Candidato
quase oficial – No
entanto, a desconfiança de alguns partidários da oposição de apoiar Armando
Monteiro para governador é que caso o mesmo consiga embalar nas pesquisas puxe
para seu campo como quase “uma terceira opção” o então “candidato ao senado”
Silvio Costa o que faria com que às
chances de Silvio no pleito aumentassem e muito, além do mais desmentiria a
pecha de traidor dos trabalhadores de Armando que o Palácio vem tentando colar
no trabalhista.
Palácio
de olho em Joãozinho Tenório –
O jovem prefeito de São Joaquim do Monte, Joãozinho Tenório (PSDB) tem sido
alvo de duras críticas do Palácio por conta de seu empenho na campanha
eleitoral de 2018 não somente de sua candidata a deputada estadual Alessandra
Vieira (PSDB) mas também do nome a ser escolhido pela oposição ao Governo do
Estado. O chefe do executivo de São Joaquim que tem feito uma excelente gestão
em sua cidade, sofreu um grande revés na campanha de prefeito em 2016 por parte
de João Campos que esteve pedindo votos contra o tucano e mesmo assim teve sua
candidata derrotada por mais de 2 mil votos. Joãozinho está apenas além de ser
fiel ao seu lado político, dando o troco.
Nome
lembrado para a vice – Correu
nos bastidores do evento de sábado a possibilidade de caso Bruno Araújo não
queira disputar o senado e abra mão para o PSC na oposição, indicar uma pessoa
de sua confiança para a vice-governadoria do candidato da oposição. O nome mais
comentado no encontro foi o do prefeito de São Joaquim do Monte, por dois
fatos: Ser bem visto na região e ter uma administração aprovada. No entanto, o
tabuleiro sem embola na hora em que se pensa como agregar Fernando Bezerra
Coelho na majoritária.
Chapa
de Armando e Fernando – Cresce
especulações que a chapa da oposição será Armando Monteiro Governador e
Fernando Bezerra Coelho Vice. O que daria a Fernando Filho a possibilidade de
ir em busca de um novo mandato para deputado federal, tendo em vista o
complicado eleitor de Pernambuco, que poderia diminuir os Coelhos do espaço
conquistado na política estadual.
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