Jair Bolsonaro atinge em cheio o PSDB


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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) que fez um pré-lançamento de sua candidatura no último dia 8, vem atingindo em cheio quem votou no PSDB nas eleições presidenciais desde o ano de 2010. Isto porque desde 2010 que a questão da sexualidade e do conservadorismo fazem querendo ou não parte da pauta das campanhas presidenciais.

Em 2010, o candidato do PSDB José Serra afirmou que era contra o aborto. Naquele ano fortemente uma discussão envolveu a campanha presidencial no segundo turno depois da divulgação de um vídeo da então candidata do PT dizendo que apoiava o aborto. Este fator, ascendeu o presidenciável José Serra nas pesquisas que foi necessário que Dilma reunisse em torno de si, inúmeros líderes evangélicos entre eles um grande defensor de Bolsonaro hoje: Magno Malta. 

Já em 2014, novamente o mesmo tema foi levantado. Desta vez todos se uniram com Aécio, alguns continuaram com Dilma, que acabou sendo reeleita com uma pequena margem de votos. 

Chegamos em 2018 com Jair Bolsonaro que representa o "contra o aborto", "contra a união civil homossexual", a favor do "porte de armas" sendo pré-candidato e consolidado no segundo lugar. A parcela do eleitorado conservador no país é enorme. Para se ter ideia da dimensão da candidatura de Jair Bolsonaro, ele chega a passar o governador de São Paulo no estado de Sãpo Paulo, ou seja, no berço dos tucanos. No entanto, o que ninguém atentou é que é também no estado de São Paulo onde existe o maior percentual de eleitores conservadores do país. 

Neste quesito, o que faz com que Alckmin não consiga crescer é justamente a presença de Bolsonaro na disputa, e caso o PSDB não reaja para brecar o "Mito" como assim é considerado, dificilmente o tirarão do segundo turno da eleição presidencial.  Não sou de arriscar palpites e tão pouco sou cientista político, mas um atento leitor a ouvinte. E se teve um partido que foi muito prejudicado com a candidatura de Jair Bolsonaro, este foi o PSDB. 

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