Jarbas tem três partidos à disposição dele e dos aliados

Partindo-se da premissa de que Jarbas Vasconcelos vai mesmo perder o controle do PMDB-PE para o senador Fernando Bezerra, é provável que ele e seu grupo político já estejam em busca de um “Plano B” por mais que neguem esta alternativa. O grupo é formado por dois deputados federais (o próprio Jarbas e Kaio Maniçoba) e três estaduais (Tony Gel, Ricardo Costa e Gustavo Negromonte). E como todos vão disputar a reeleição no próximo ano, terão que estar filiados a um novo partido até abril de 2018. Isso vale também para o vice-governador Raul Henry, que vai disputar uma vaga na Câmara Federal. O destino natural de todos seria o PSDB dado o compromisso de Jarbas com Geraldo Alckmin na próxima eleição presidencial. Todavia, essa hipótese está descartada porque os tucanos de Pernambuco trocaram de lado. Deixaram a base política do governador Paulo Câmara e foram para a oposição. As outras alternativas são PSB, PPS e PSD, não necessariamente nessa ordem. O PSB é pouco provável porque Jarbas é muito maior, politicamente, do que Paulo Câmara, o que torna essa filiação desinteressante para muitos socialistas. O PPS tem pouca expressão e por isso não sensibilizaria os peemedebistas. Restaria por exclusão o PSD, presidido regionalmente pelo deputado André de Paula, que receberia todos de braços abertos sem causar nenhum efeito colateral.

(Inaldo Sampaio)

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